segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A crise caiu no meu bolso

Olha, eu não vou mentir, tô assim meio tensa. Achei que a crise internacional era igual a gripe suína e não dava por aqui. Adivinha... tô redonda de tão enganada!


Em Angola a coisa demorou um pouco mais pra ferver porque o Governo tava crendo que todo mundo ama petróleo forever. O que não deixa de ser verdade, taí os EUA bombando nas guerras pra não deixar a gente mentir sozinho. Só que se o mundo não tem dinheiro, no mínimo vai atrás do "Quer pagar quanto?". Angola teve que entrar numas de Promoção Petróleo Queima Total. Aqui dentro, em compensação, gastava-se na mesma, os importados não barateavam, e eram navios cheios de contentores fazendo bicha* no porto todo dia. Pra piorar, o país sissintindo, decidiu sedear campeonato africano de futebol (Vai aprendendo, Rio de Janeiro), e mandou construir um estádio super-top em cima do outro. Porque de escola ninguém precisa, né?

Daí é só fazer a matemática (aix, kd minha calculadora?): exportação menor que importação igual a? Desde o início de 2009, o Governo parou de pagar as empreiteiras, com promessas de que acertava tudo num montão no fim do ano. Brasileiro que é bem do bobinho e não aprende nunca, ainda tem mania de acreditar em político, magina. Levou calote!
Pra não dizer que estamos todos na mais profunda... veio o FMI pra ajudar, deu empréstimo, colectou dinheiro de Portugal e do Brasil (de certeza que os dois tavam nadando), e como condição, mandou o Governo virar gente grande e pagar suas contas. Pra isso deu o prazo de seis meses, contando de janeiro.

E é isso, até junho tô sissigurando! Vai gente, põe meu nome na novena!

*Bicha: Em Portugal é fila.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Leia Rápido: Férias nos EAU

Se você leu o título e jurou que eu tinha dado uma de Sol e cruzado a fronteira pras “Américas”, volta pro mobral, queridinho. Mania feia essa de achar que os EUA mantém o monopólio do “nome em formato de sigla”. Eu fui foi pros E-A-U (lê-se Emirados-Arabes-Unidos), que é, resumindo, lá onde fica o Dubai.
E quem nasce em Dubai é? Dubaiano. Piadinha infame essa.


Dubai é um paraíso, pra quem tem muito dinheiro. O que definitivamente não é o meu caso. Imagine que o ônibus de turismo com laje, o meu preferido no mundo todo, tem um roteiro de 12h que faz só os shoppings da cidade. Conheço um bando de mulher que (tem orgasmos) enlouquece só de pensar. Mas, veja bem, queridinha, eu entrei numa loja estilinho C&A (I wish), e quase caí seca e dura quando vi o preço de um frente-única básicão: milSSS dó-la-res e mais um pouco!
Lembre-se: Pit-Jolie andam por lá just for fun!

O que eu queria mesmo era ter uma sensação de desenho do Alladin - “As noites na Ará-a-a-bia e os dias també-e-em”. Mas essa coisa de arranha-céus super modernos com tecnologia até na ponta da antena, acabaram completamente com o clima by Disney. Se não fosse a mulherada com modelito variando de burka que cobre até a alma, a roupinha moda-Jade, eu só acreditaria que estava ali no meio dos Emirados, porque meu inglês era melhor que o deles.
Felizmente, o Museu de Dubai é tu-di-bão… daqueles que criam todo um ambiente, com sons, luzes, cheiros. Olha a minha alma de nerd-fênix renascendo. As souks (feirinhas de rua) são interessantes de ver, mas decepcionam de tão revitalizadas. Parece tia que exagerou na plástica. Até faz tipo, mas não tem nada de original.
E já que é pra ser artificial, o negócio é ir ao Wafi, um shopping carérrimo com um restaurante maravilhoso no subsolo, loja das Havainas e da Melissa (porque brasileiro está na moda), e uma réplica de souk com uns vitrais super luxo! Ficadica!

Nota: A areia do deserto é tão macia que dá vontade de rechear o travesseiro. Não andei de camelo… droga!